GRIS

Prós

• Bela Arte
• História Imersiva
• Trilha Sonora Linda
• Emocionalmente impactante

Contras

• Falta de reprodutibilidade
• Áreas do jogo fáceis de perder

O GRIS é um plataforma 2D com visual marcante, mas sem substância.

Uma boutique indie platformer na mesma veia de algo como Limbo ou Braid, você controla uma jovem sem nome, sem voz, enquanto ela se desloca através de uma série de paisagens de rolagem, aquarelas - que atuam como uma metáfora surreal para um trauma não especificado.

Despojando a estética da peça por um breve momento, GRIS um side-scroller 2D onde você explora o mundo, resolve quebra-cabeças e desbloqueia novas habilidades de movimento. Tudo acaba um pouco cedo demais e às vezes parece um pouco familiar a outros jogos do gênero, mas dá a impressão de que definitivamente vai interessar aos fãs do gênero.

A Garota Sem Nome

O GRIS começa devagar, mas não demora muito tempo para te influenciar no seu ritmo. Quando você inicia o jogo pela primeira vez, a única coisa com que você precisa se preocupar é com a plataforma básica.

A jogabilidade aqui consiste principalmente em guiar o protagonista silencioso do jogo por um mundo onírico de ruínas, dunas e florestas. Atravessar áreas e resolver quebra-cabeças com sucesso irá ganhar estrelas e desbloquear novas habilidades, que podem ser usadas para desbloquear novas áreas e progredir através do enredo abstrato do jogo.

Cada seção do mundo que você completa, adiciona mais cor à paleta visual do jogo e enriquece o pano de fundo com detalhes adicionais.

Conforme você preenche o céu noturno com as estrelas que está coletando de nível a nível, o mundo abaixo se torna mais vibrante. GRIS dificilmente é o primeiro jogo a casar os elementos visuais e de design desta forma - mas é uma abordagem eficaz, no entanto.

Tão eloquente quanto elegante, o GRIS é um jogo com pouca ou nenhuma gordura. Os controles são limitados, mas fáceis de serem pegos.

Os níveis são diversificados o suficiente para mantê-lo moderadamente engajado, mas às vezes dolorosamente agressivo. Se você já jogou "um desses jogos" antes, você vai ocasionalmente ficar preso em um quebra-cabeça, mas nunca por muito tempo.

O problema - se é que poderia ser chamado assim - é que o GRIS é, no final das contas, uma experiência muito superficial. Ele gasta muito tempo se apoiando em sua estética e aparece muito raso quando os créditos são lançados.

Há uma dieta constante de mecânica que é introduzida, mas o jogo nunca faz o suficiente com eles para que eles se afundem e causem uma impressão. É tudo um pouco simples demais e funciona para subcotar grande parte das gravitas inspiradas pelo visual artesanal do jogo e o senso impecável do tom entrelaçado pelo design sonoro do jogo.

Veredito

O GRIS é um jogo de pequeno porte - e essa qualidade funciona tanto a favor quanto contra ele. A direção de arte e é ótima, o design de nível é decente e a facilidade de jogabilidade da coisa facilitou a perda de um punhado de horas.

Infelizmente, isso é tudo que você provavelmente vai perder para a GRIS. Um punhado de horas. Mesmo no que diz respeito a jogos neste sub-gênero em particular do mundo indie, é dolorosamente curto e há um valor mínimo de replay.

Honestamente, parecia que o jogo estava apenas começando a encontrar algum tipo de passo quando as coisas chegaram a uma conclusão. Esta abordagem de qualidade sobre quantidade pode não fazer do GRIS um jogo para todos, ou pelo menos um que todos irão apreciar.

Parece que o Nomada Studio está colocando todas as suas fichas no lado visual da experiência. E embora isso seja uma aposta inteligente em alguns aspectos, é míope em outros. O GRIS é visualmente comprometido, mas acaba se sentindo insubstancial e insatisfatório. Parece ótimo - mas isso é tudo o que há a dizer sobre isso.

Prós e contras do GRIS

Prós

• Bela Arte
• História Imersiva
• Trilha Sonora Linda
• Emocionalmente impactante

Contras

• Falta de reprodutibilidade
• Áreas do jogo fáceis de perder